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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Automobilismo na visão de Djalma Fogaça

Eu não vejo o automobilismo acabando, eu o vejo muito diferente, mas apesar de dirigentes ruins, organizadores e promotores ruins, equipes e pilotos ruins, o automobilismo nunca vai acabar, pois no meio de tanta gente ruim, vai haver sempre gente muito boa também, e com o trabalho de poucos bons, se mantém o negócio.  Muita gente já pegou o automobilismo numa fase muito boa, e no menor sinal de crise imaginam que esta perdido, eu estou a 35 anos nesse esporte, eu talvez seja uma exceção nisso, meu pai não era rico, eu tinha 19 anos quando comecei a correr, e algumas coisas que eu tinha eu fui fazendo virar dinheiro pra comprar um jogo de pneu pro kart, comprei um kart, andava nas corridas de rua, Copa Lenini Severino, depois conheci um pessoal no Tatuapé que andavam de carro já, e ai eu comecei andar, comecei em carro de turismo e logo troquei por um formula. Só que naquela época era tudo diferente, o formula naquela época rodava com pneubras uma indústria nacional, um pneu

Automobilismo na visão de Washington Bezerra

Regii, o texto é muito bom, mas você esqueceu o principal, treinos. Hoje para beneficiar alguém, ou por desculpa de custos, não se pode treinar, como um jovem piloto pode competir em igualdade de condições com os pilotos veteranos ou mais experientes? Você pode falar que o Felipe Fraga é jovem, e foi campeão da Stock Car, mas ele já esteve na Europa correndo de Formula e participou no nosso time de BMW durante mais de um ano, e lógico que nos treinamos bastante. Você fala que não temos mais pilotos em condições de chegar a Formula 1, pelo menos pra ser competitivo, lógico, repare que até Felipe Massa, que é nosso ultimo, pergunte se ele não treinava dia e noite. O Ayrton treinava todos os dias de Kart assim como o Rubinho, o treino é muito importante e hoje em dia são praticamente proibidos. Quantas equipes de Stock Car existem hoje em São Paulo? Somente uma, quando desde sua formação São Paulo era o berço da Stock com pelo menos oito equipes e sete preparadores de moto

Automobilismo na visão de Rafael Lupatini

Existem varias linhas na minha concepção, que influenciam para que o esporte a motor esteja fadado a até mesmo deixar de existir no Brasil, não que seja este meu desejo, e acredito de ninguém que trabalhe neste meio, mas precisamos debater o assunto enquanto nosso esporte ainda existe. Chamar o automobilismo de esporte de elite é muito complicado, quando não se conhece as categorias menores ou menos expressivas, assim como você conhece, eu conheço e a maioria dos pilotos que hoje estão em categorias maiores, tiveram de passar por uma categoria Regional. A gente sabe que grande maioria dos pilotos destas categorias regionais não é assim tão abastado de dinheiro como se pensa, mas que a maioria faz um esforço sobre humano para estar participando destas corridas. A nível regional o esporte não anda bem, principalmente por que existem alguns fatores que prejudicam e muito o esporte a motor a nível regional, estadual e nacional, a partir do momento em que se formam cartéis, é mu

Automobilismo na visão de Thiago Marques

No meu ponto de vista, acho que o principal desenvolvimento que a gente poderia ter, seriam leis de incentivo governamentais, não acho que deva partir especificamente da CBA, não culpo a CBA pelo insucesso do automobilismo. Eu acho que se o nosso país tivesse leis de incentivo, como tem na Argentina, as montadoras se envolverem com o automobilismo através de leis de incentivo, eu acho que este seria um grande passo, o maior passo para o automobilismo se desenvolver. Kartódromos temos diversos pelo país, bons, médios e ruins, e até o Kartódromo ruim, por incrível que pareça, uma pista ruim pode ser um bom aprendizado, então na parte de base de Kart a gente esta bem apesar dos custos altos, o automobilismo desde a base é muito caro, você anda na rua e vê uma criança e pode pensar, de repente esse menino poderia ter o talento de um Ayrton Senna, mas isso a gente nunca vai saber, se ele teria capacidade de ser um piloto diferenciado ou não, porque a grande maioria não tem condições

Automobilismo na visão de Átila Abreu.

Li o texto, achei muito bacana, concordo com a linha de raciocínio em quase todos os pontos.  O comentário que eu faço e a visão que eu tenho, ela é um pouco diferente, porque eu não acho que é o automobilismo que esta morrendo, eu acho que é o esporte no Brasil que esta morrendo, eu fico indignado ao ver um país do tamanho do Brasil, com proporções territoriais onde um país Europeu é do tamanho de um estado do Brasil, e numa Olimpíadas, um país como a Alemanha, que tem o tamanho de alguns estados nossos, consegue muito mais medalhas que nosso país todo. A gente vê o Futebol que é o esporte que tem o maior destaque, nossa maior tradição dentro do esporte e a seleção brasileira já não é mais como foi em décadas passadas. A gente vê outros esportes ai também, basquete, vôlei que a gente ainda briga, mas não como antigamente, então tem diversas outras modalidades que a gente acaba nem figurando. O Cesar Ciello que você citou no seu texto, quem patrocinou o Ciello até ele chegar

Automobilismo na visão de Oscar Chanoski

Apesar de viver fora do Brasil há quase duas décadas, sofro como todos os envolvidos, por estar assistindo a deterioração violenta que sofre um dos “ícones” mais importantes a nível de divulgação de nossa cultura. Nosso esporte é uma poderosa ferramenta de integração com outros povos.  O automobilismo num passado recente mostrou ao mundo o nosso continente, nosso país, nossas indústrias, e sobre tudo nossa paixão por carros. Sem contar que nossos jovens pilotos e também aficionados, tomam como sua referencia pilotos famosos como exemplo a ser seguido, quer seja como exemplo de superação, quer seja na disciplina, quer seja no cuidado com sua saúde. Em lugar de falar dos motivos que levaram o automobilismo ao fundo do poço, prefiro falar um pouquinho daquilo que poderia ser feito, para que ele retome seu papel mais importante que é interagir com mercados, por consequência beneficiar-se da geração de empregos sustentáveis e na sequencia do fortalecimento, buscar a vanguarda que

Automobilismo na visão de quem o faz – Parte 1

Estaria o automobilismo brasileiro acabando?  Dias atrás, republiquei um antigo artigo, perdão pelo trava língua, intitulado "Automobilismo, esporte de exceções" , este artigo era uma reflexão bem particular sobre o, por que, do nosso esporte estar em baixa, seja nas competições internacionais, seja na mídia e até mesmo pelo esvaziamento de publico nas praças automobilísticas. Este artigo havia sido escrito em 2013 ou 2014, já nem lembro mais. Pois bem, republiquei por notar que nos dias de hoje as coisas que não continuam as mesmas, até pioraram.  Mas de que valeria apenas a minha opinião? O automobilismo, embora tenha nos pilotos o protagonista, é um esporte coletivo, e não caberia expressar a opinião de uma só pessoa, no caso eu, pensando nisso, convidei algumas pessoas cujos nomes ao serem mencionados os leitores automaticamente associarão com o esporte, mais do que isso, associarão tais opiniões ao conhecimento de causa, formação de opinião e acima de tudo cre