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Mostrando postagens de junho, 2013

Reginaldo Leme: Ele é a cara da Formula 1.

Talvez fosse pensando assim que o Tri-Campeão Nelson Piquet procurou Reginaldo Leme para trazer a publico um dos maiores escândalos da Formula 1, o caso Nelsinho Piquet contra Flavio Briatore, o teor das acusações e o resultado delas todos já sabemos, Briatore “banido” e Nelsinho praticamente desistindo forçadamente da categoria.  O fato é que se qualquer outro tivesse noticiado este episodio não teria tido o mesmo impacto, não por não termos jornalistas tão competentes ou mais que Reginaldo Leme, e sim pelo veículo de imprensa ao qual ele esta ligado, tendo a oportunidade de trazer o “furo” ao vivo durante a transmissão de um grande premio na Globo. Reginaldo teve seu inicio no jornalismo no “Estadão” em 1968, e isso já vai para 45 anos, é bem verdade que no inicio não cobria automobilismo, fazia cobertura de Futebol, em 1972 fez sua primeira cobertura da Formula 1, cobriu o titulo de Emerson em Monza e daí pra cá todo mundo sabe que quando é citado o  nome de Reginaldo Leme a

Automobilismo, esporte de exceções.

Por que o automobilismo esta acabando no Brasil? Esta pode ser uma pergunta bastante ouvida no nosso meio, porem quase nunca respondida, quando respondida é baseada em teorias próprias de pessoas que ainda se preocupam em encontrar uma resposta. A minha teoria pode não ser a mais apropriada, pode não explicar absolutamente nada e pode até não responder a pergunta acima, mas é mais uma opinião a respeito e com respeito na tentativa de buscar entender o por que de tanto descrédito e desprestigio deste esporte. Quando algo foge ao gosto da maioria, ou nem chega a atingi-lo, isto se torna marginalizado, é o que acontece com o automobilismo, infelizmente este “esporte” nem tem as características de esporte. Esporte é algo que “praticamos” e à medida que praticamos pelo menos uma vez, podemos sentir gostos positivos ou negativos a respeito, formar uma opinião sobre este esporte, dar a ele valor ou simplesmente marginalizá-lo. De experiência própria já passei por vários, futebol, basq

Comparativo Brasil x Espanha.

Isto não é sobre Futebol… Pronto, esclarecido isto, vamos ao ponto. Uma possível final da “Copa das Confederações” poderá ser entre estes dois países, então que tal comparar ambas as “potências”? No Futebol, que é o que pouco interessa hoje, pelo menos é o que as ruas nos mostram, é que o Brasil já não é mais o país do Futebol, pelo contrario, é o país da indignação contra os gastos absurdos com a Copa do Mundo, que será no Brasil e que terá a seleção Espanhola como favorita ao titulo. O fato é que o povo Brasileiro esta cansado deste papinho de que o Brasil é uma potencia neste esporte. O sentimento de patriotismo que uma Copa do Mundo trás, é apenas de quatro em quatro anos o que demorou mais cansou. Durante o maior jejum do país sem conquistar uma Copa, que foi de 1970 a 1994, o automobilismo foi quem salvou nosso “patriotismo”, foram oito títulos na Formula 1, mas já falo sobre isto... A Seleção Espanhola hoje potência importou justamente do Brasil a solução para seu crescim

Kimi Raikkonen: Bem cotado na F1

Ele foi um dos melhores custos benefícios da Formula 1 em 2012, com um salário anual de 5 Milhões de Euros, Kimi Raikkonen devolveu em pontos para a Equipe Lotus um total de 207 pontos e um terceiro lugar no mundial de Pilotos, só pra se ter uma ideia, Michael   Schummacher na mesma temporada teve um salário anual de 8 Milhões e devolveu para a Mercedes apenas 49 pontos. Hoje o destino novamente une este dois personagens, após a corrida do Canadá o Finlandes igualou o Record de 24 corridas consecutivas marcando pontos , Record que era de Scumacher. E isto serve para que? Voce   deve estar se perguntando. Para absolutamente nada em termos práticos, porem para o que vem acontecendo nos bastidores da Formula 1 isto ajuda e muito, Kimi Raikkonem com total merecimento vem sendo cogitado para ser o substituto natural de Webber na RBR, pode também voltar a McLaren na vaga de Button ou mesmo do recém contratado Peres principalmente com a queda de produção da equipe após a saída de Hamilto

Série bate-papo: Kau Machado

O automobilismo é feito basicamente por historias e personagens, algumas historias acontecem dentro do ambiente das pistas e outras fora. Um destes personagens teve nos últimos anos um grande destaque na mídia, infelizmente por um motivo que no inicio poderia parecer uma tragédia, mas como diz o ditado, a vida deu limões para Kau Machado e deles ele fez uma deliciosa limonada. Hoje totalmente recuperado, e mais importante, curado, Kau nos conta um pouco da emoção de estar de volta em plena atividade e competitivo. Na rodada de abertura da Sprint Race, Kau Machado reencontrou o primeiro lugar do pódio e junto com ele, subiu também neste pódio um grande numero de pessoas que se uniram em orações por ele no momento em que mais precisou. Em 2009 quando foi diagnosticado com leucemia Kau sentiu todo o apoio de pessoas de todo o país, amantes ou não do automobilismo, colegas de profissão e pessoas com quem  nem tinha muito contato passaram a torcer pela sua recuperação, e ela veio

Today is the Tony Day…

Faltando apenas sete voltas para o final das 500 Milhas o Locutor do Indianapolis Motor Speed Way fez as seguintes pergunta ao publico presente. Hoje será o dia de Ryan (Hunter Ray)? Hoje será o dia de Andretti (Marco)? Hoje será o dia de Tony? As quinhentas mil pessoas presentes no autódromo aplaudiram ao ouvir a terceira pergunta. Neste momento eu senti que seria o dia. Não adianta, o carisma ainda é o melhor método para conquistar uma legião de pessoas, seja em seu país ou no dos outros, o fato de os Americanos terem torcido por Tony e não por Marco mostra que a simpatia, cordialidade e carisma pode sim conquistar até mesmo os adversários. Tony é hoje uma unanimidade entre os Pilotos, Mecanicos e Chefes da Indy e por mais que até mesmo o Emerson, assim como Gil e Helinho já tivessem vencido, a impressão que ficou foi que realmente uma figura merecedora ganhou desta vez, e é obvio que todos os demais ganhadores mereceram, mas no caso de Tony, é como se um amigo nosso acabasse de

GP de Mônaco: Só ficou o charme, corrida mesmo...

Uma corrida de automóvel onde o narrador da mais destaque para a transferência de um jogador de futebol para um clube espanhol acho que já resumiria tudo. Ou talvez o fato de passarem a maior parte da corrida discutindo se o correto seria dizer “salvar” ou “poupar” os pneus. A transmissão não foi ruim por acaso, o fato é que a corrida foi ruim e uma corrida ruim faz com que coisas tais como um piloto experiente como Rubens Barrichello seja usado para explicar coisas idiotas como por que o capacete fica com a viseira embaçada “pela diferença de temperatura interna e externa ao capacete”, coisa que basta ser um motoboy para saber. Só que é pior que isto, uma corrida onde as Mercedes de Rosberg e Hamilton ditam um ritmo que chegou a ser quatro segundos mais lentos do que o previsto visando economizar os pneus chega a beirar o ridículo. É uma prerrogativa do líder de um grande premio, sobre tudo o de Monaco, ditar um ritmo de corrida que lhe favoreça, porem nestes tempos em que pneus