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Mostrando postagens de março, 2014

Formula 1: Mudou, mas continua a mesma

Após duas etapas disputadas não foi muito difícil chegar à conclusão de que apesar de todas as mudanças, a Formula 1 continua a mesma. Uma equipe muito a frente das outras. Com todo o pacote técnico de alterações em chassis, motor, aerodinâmica e sistemas de recuperação de energia, imaginava-se que as equipes estariam mais próximas entre si. Errado, a exemplo do ano passado estamos vendo uma equipe se destacar estando muito a frente das outras, desta feita é a Mercedes contra o resto. Já viu isto ante né? Ferrari continua figurando entre terceiro e quarto. A Ferrari é um capitulo a parte, houve muita expectativa em torno da contratação de Kimi Raikkonen, houve até que dissesse que os dias de reinado de Alonso estariam acabando. Após duas etapas estamos diante do mesmo quadro de 2013, Alonso continua andando mais que o carro, continua com um companheiro de equipe que não se adapta ao carro, enquanto ele, Alonso, faz com que o carro se adapte a ele e continua tirando “leite de

Stock Car: Rodrigo Sperafico, o convidado de luxo.

A uma semana que estava com uma pergunta sem resposta, a pergunta era: Como pode o vencedor da etapa de abertura da Stock Car, claro, ao lado do piloto oficial Felipe Fraga, estar sem vaga na categoria este ano? A resposta ninguém melhor que o próprio Rodrigo Sperafico poderia dar. O piloto Paranaense recebeu a bandeirada em primeiro, numa das corridas mais badaladas da Stock Car no ultimo domingo, eu diria que a corrida mais importante do ano. Muita gente deve ter confundido um pouco as coisas achando que o convidado ali seria o jovem Felipe Fraga e não o Sperafico. Figurinha fácil na Stock Car, Rodrigo Sperafico esta sem equipe este ano, por incrível que isso possa parecer, o piloto não teve seu contrato renovado pela equipe anterior como explica. “Bem, o proprietário da equipe e o patrocinador decidiram não renovar nosso contrato, foi uma decisão que partiu deles, a alegação principal foi que meu desempenho no ano passado foi aquém do esperado”. Rodrigo afirmou também q

Formula 1: Se a intenção é silencia-la estão fazendo um bom trabalho.

Acordei às três horas da manhã para cumprir um ritual que vem desde os meus dez, onze, anos de idade, assistir a etapa de abertura anual do mundial de Formula 1. Muitas mudanças aconteceram nestes trinta anos, algumas boas outras ruins, mas desta vez me senti traído. Vou relatar uma breve historia e talvez entendam. Meu primeiro contato com a Formula 1 ao vivo aconteceu em 1999 num grande premio em Interlagos, foi como torcedor, fui de excursão de Curitiba para São Paulo, eu havia adquirido meu ingresso através do extinto Banco Real e deveria retira-lo num dos postos de entrega que ficava na Avenida Interlagos, era manhã de sexta-feira, o ônibus da excursão nos deixou a quilômetros do autódromo, quando encontrei o posto onde retiraria meu ingresso tive de voltar mais ou menos quinhentos metros para encontrar o fim da fila e aguardar, o tempo ia passando e a fila parecia nem se mexer. Por volta das nove horas ouvi um barulho ensurdecedor, um som que jamais esqueci, eram os carros

Stock Car: Regra para a troca dos pilotos não agrada.

A corrida em duplas que acontece na etapa de abertura da Stock Car no dia 23 de março já esta provocando discussões desde os treinos livres de fevereiro em Curitiba. Entre outros assuntos o que mais vem incomodando pilotos e equipes é justamente o momento da troca de pilotos, toda polemica se da pela diferença de estatura entre os mesmos e por consequência disso, a diferença de distancia de pedal e encosto de bancos que devem ser reposicionados no momento da troca. Aí você pode se perguntar. Mas não é só estabelecer um tempo mínimo para troca, como acontece em diversas provas pelo mundo? Bem, até o momento a organização do evento se mostra contra esta ideia alegando que seria muito trabalhoso, pois seria necessário manter um fiscal em todos os box cronometrando cada troca. Discordo desta alegação, pois o que deveria se cronometrar era o momento em que o carro cruza a linha de entrada dos boxes e estipular um tempo mínimo até o momento em que o carro cruze a linha de saída, se p

F4 Sudam será a nova categoria do automobilismo sul-americano.

Com proposta de baixo custo, campeonato promete resgatar as grandes disputas que marcaram época entre pilotos do continente nos anos 90. Em meio a um cenário conturbado para as categorias de monopostos da América do Sul, um novo campeonato chega ao continente justamente para suprir essa ausência. Denominada Fórmula 4 Sudam, a competição servirá de escola para pilotos que pretendem sair do kart e ter o primeiro contato com um carro de corrida. Sob o comando da F4 Motorsports (Aruana SA) - uma empresa uruguaia formada para promover a categoria - e com chancela da FIA e Codasur, o campeonato tem como objetivo trazer pilotos de todo o continente e resgatar o formato da antiga Fórmula 3 Sul-americana, que transformou-se neste ano em Fórmula 3 Brasil. "Todos os anos o kartismo brasileiro forma excelentes pilotos, mas que muitas vezes não têm oportunidade de fazer a transição para os monopostos, seja por falta de recursos financeiros ou impossibilidade de transferência para outro