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Stock Car: Rodrigo Sperafico, o convidado de luxo.

A uma semana que estava com uma pergunta sem resposta, a pergunta era: Como pode o vencedor da etapa de abertura da Stock Car, claro, ao lado do piloto oficial Felipe Fraga, estar sem vaga na categoria este ano?
A resposta ninguém melhor que o próprio Rodrigo Sperafico poderia dar.
O piloto Paranaense recebeu a bandeirada em primeiro, numa das corridas mais badaladas da Stock Car no ultimo domingo, eu diria que a corrida mais importante do ano. Muita gente deve ter confundido um pouco as coisas achando que o convidado ali seria o jovem Felipe Fraga e não o Sperafico.
Figurinha fácil na Stock Car, Rodrigo Sperafico esta sem equipe este ano, por incrível que isso possa parecer, o piloto não teve seu contrato renovado pela equipe anterior como explica.
“Bem, o proprietário da equipe e o patrocinador decidiram não renovar nosso contrato, foi uma decisão que partiu deles, a alegação principal foi que meu desempenho no ano passado foi aquém do esperado”.
Rodrigo afirmou também que o anuncio de sua saída da equipe foi feito apenas em Dezembro do ano passado e que não houve tempo hábil para buscar outra vaga.
“Tanto eu quanto meu irmão Ricardo, só tivemos conhecimento de que não teríamos vaga no finalzinho do ano, uma época onde fica difícil correr atrás de patrocínio, normalmente estes acordos são feitos até no máximo agosto, setembro. Este ano por ser ano de copa já é quase impossível, e de ultima hora então fica difícil levantar dois milhões de uma hora para outra.”
Provocado a comentar sobre a contratação de Antonio Pizzonia para sua vaga, Rodrigo foi um perfeito cavalheiro, preferiu não comentar.
Faço eu o comentário, que absolutamente nada tem a ver com a opinião de Rodrigo Sperafico, não podemos nem comparar a atuação dos dois pilotos na Stock Car, Rodrigo é um vencedor na categoria, o Antonio Pizzonia ainda tem de provar a que veio, e acredito que apenas o fato de um piloto ter estado na Formula 1 não lhe credencia a andar bem na Stock Car, exemplo disso é o próprio Rubens Barrichello, mas falando apenas de Antonio Pizzonia, acompanhei bem sua passagem pela Action Power onde fez seu primeiro ano pela Stock Car, na ocasião houve pouco comprometimento por parte dele até mesmo porque estava disputando em paralelo a Superligue Formula, e tratava a Stock Car mais como um divertimento do que qualquer outra coisa.
Voltando ao Sperafico, sua vitoria em Interlagos, soa como aquele jogador de futebol que é dispensado de um clube e quando joga contra este ex-clube ele arrebenta com o jogo. Perguntado sobre esta corrida em particular ele comenta.
“Foi muito bom vencer novamente, fiz o meu papel que era ajudar o Felipe e a Equipe a conquistar pontos, e fomos alem, vencemos a corrida, tínhamos um carro bem e aproveitamos esta condição, fico feliz por ter ajudado”.
Mais uma vez provocado a responder o que sua ex-equipe deveria ter imaginado ao vê-lo vencendo a corrida, mais uma vez o “cavalheiro Rodrigo” apenas respondeu.
“Estamos em outro capitulo agora, e este perece estar mais legal”.

Este é Rodrigo Sperafico, que a exemplo de muitos outros excelentes pilotos, os quais nem me atrevo a numerar para não cometer injustiça, esta momentaneamente fora da Stock Car, por mais talento e competência que já tenha demonstrado, enquanto tantos outros estão no grid apenas para fazer pose. O fato é que a cada dia que passa a Stock Car se mostra mais como uma ação entre amigos do que propriamente uma categoria de automobilismo.
Só para finalizar, já que estamos falando em provocação, a foto acima onde Rodrigo aparece com o patrocínio da Biocintética foi mais uma provocação minha, desta vez dirigida ao seu patrocinador do ano passado. 

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