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FORMULA 1: E se Logan Sargeant fosse brasileiro?

  O Piloto americano teve de ceder seu carro para o companheiro de equipe, após Alex Albon ter destruído seu chassi em acidente. Automaticamente o comentário de parte da equipe de transmissão da Band foi; “esta é a maior contribuição do piloto para a Williams desde que foi contratado” . Opinião Regii Silva: A condição imposta ao piloto da Williams foi humilhante? Sim. A condição imposta ao piloto da Williams deveria ser motivo de chacota para o narrador e um dos comentaristas? De maneira nenhuma. Ao pedir que Logan cedesse o carro para Albon, a equipe Williams alegou que o piloto Tailandês tivesse mais chance de pontuar, isso é verdade, tanto que Alex ficou a uma posição da zona de pontuação. A ironia usada na transmissão foi desnecessária justamente por ser uma situação óbvia. Não havendo a menor necessidade de diminuir o piloto, ou colocar isso de forma depreciativa. Mas esse tom de chacota sempre aparece quando se trata de pilotos tidos como pagantes.   Façamos um simples ex
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RACE CHALLENGE: Automobilismo paranaense volta a respirar.

  Imagens: Pedro Augusto Pinheiro . Com uma proposta inovadora e sob o guarda-chuva da Promotora de Eventos Race Challenge, o Campeonato Paranaense de Marcas e Turismo teve sua etapa de estreia no último final de semana em Londrina. Londrina foi o palco da Abertura do Campeonato Paranaense Race Challenge de Marcas e Turismo. Além de muita velocidade dentro da pista com as disputas das Classes A, B e Light do Turismo paranaense, o que chamou a atenção do público no local e de quem acompanhou as transmissões pelo You Tube, foi a organização do Evento e as atrações de apoio.    A Race Challenge, empresa que passa a promover o campeonato paranaense e sul-brasileiro pelos próximos anos, está trazendo um novo conceito para os eventos de automobilismo. Além das corridas com até quatro categorias se revezando na pista nos finais de semana, eventos de apoio como o Mustang GT Brasil, Corridas e Caminhadas matinais na pista abertas ao público, Shows Musicais, Espaço Kids, Espaço da Mulher e uma

NASCAR Brasil deixa de ser “escala” para se tornar “destino final” no automobilismo brasileiro.

  A Sprint Race cresceu e já não cabe mais ser vista como categoria de passagem, pelo contrário, com a união com a NASCAR, se torna o último degrau rumo a carreira internacional. Opinião Regii Silva:   A frase acima pode parecer um tanto quanto exagerada, aos 12 anos de idade, a categoria ainda é um embrião se comparada à velha senhora Stock Car. Comparações entra ambas nem cabem aqui. Mas a Sprint Race, que agora passa a se chamar NASCAR Brasil, em pouco tempo de vida conseguiu o que a Stock Car até tentou no passado sem muito sucesso, a chancela da maior categoria de Stock Car´s do mundo, sim vem de lá o nome e o conceito de “vencer na pista no domingo e vender nas lojas na segunda”. A partir desta temporada a categoria norte-americana não só emprestará o nome, mas muito de seu regulamento para a caçula brasileira, e mais, até a premiação dos campeões de 2023 será realizada no NASCAR Banquet Awards juntamente com os vencedores da Cup, Xfinity e Truck além das demais divisões.

Em 2023 o automobilismo será ainda mais difícil e inacessível, sabe por quê?

  Ano após ano, atletas repetem os mesmos erros e esperam que uma simples mudança de calendário traga algo diferente. Ignorar um espaço de tempo a espera de um dia ou mês especifico, é o famoso sextou, que começou com uma brincadeira em redes sociais e está cada vez mais presente no inconsciente coletivo, tornando a segunda-feira cada vez mais odiada e o final de semana cada vez mais aguardado. Mas o que isto tem a ver com o automobilismo? Pra mim, 2023 serão 365 dias ouvindo os mesmos mantras “automobilismo é muito difícil” ou “é impossível conseguir um patrocínio” entre outros. A questão é o que você fez de janeiro a dezembro do ano para que esse seja diferente? A grande maioria só reclamou mesmo. Estamos no dia 12 de janeiro e já fui procurado por três pilotos me pedindo conselhos de como conseguir viabilizar o ano que já começou e estão sem perspectivas. Curiosamente um destes estava na lista de 5 pilotos para os quais enviei um convite para uma Mentoria especifica, justamente para

Stock Car: Caos nos boxes poderia ter sido pior.

  Três carros batidos, três mecânicos feridos e mais de um minuto para a direção de prova tomar uma atitude. Opinião Regii Silva: Primeiro o mais importante, os mecânicos da RCM, Eslaeu Correia, Daniel Asensio e Lucas Loures estão bem e já voltaram para Curitiba. Segundo e menos importante, o incidente. Culpar o autódromo de Santa Cruz do Sul, seria como descobrir uma traição no sofá de casa, vender o sofá e seguir a vida. A pista está lá a anos, a largura do pit-lane é a mesma a anos e a Stock Car conhece bem a pista, corre lá por que quer. Num incidente como estes, não existe vilão, o que existe são tomadas de decisões certas e erradas. Errada como a liberação do carro #5 de Denis Navarro, basta rever o lance para perceber que o mecânico que segura o “pirulito” está olhando diretamente para o que troca o pneu e assim que a troca termina ele libera o carro e só depois olha para a pista. Culpado? Não pelo acidente, mas sim por liberar o carro no momento errado. Vale dizer que pra

Minha despedida do Autódromo Internacional de Curitiba (que fica em Pinhais).

  Aconteça o que acontecer, lá não volto mais, é uma questão de encerrar um ciclo. A tal despedida deveria ter sido na última sexta-feira, quando passei uma tarde inteira revendo amigos, desafetos e revisitando cada cantinho daquele lugar, percorrendo cada metro do pit lane, percorrendo cada box, camarote e até o estacionamento. Eu realmente não saberia calcular quantos quilômetros eu andei por lá durante estes anos, quantas queimaduras de sol e quantos banhos de chuva. O dia estava lindo, sol, céu azul, poucas nuvens, na pista os monstros da Copa Truck dividiam espaço com os minúsculos HB20 e os modernos carros da GT Sprint Race, esta última lançaria o pacote de inovações de 2022, evento para o qual fui convidado e achei a melhor hora de fazer esta despedida. Talvez inconscientemente achei que alguém se lembraria que um dia participei do projeto inicial desta categoria, era o ego falando mais alto, esquecendo que estamos tratando antes de mais nada de automobilismo e gratidão é

Stock Car: Uma constelação em que só uma estrela brilha.

Em meio a estrelas do automobilismo mundial, uma segue se destacando, Rosinei Campos. Opinião Regii Silva: Um Campeão Mundial de Formula E, dois Vice-campeões de Formula 1, um Campeão da Indy e vencedor das 500 Milhas de Indianapolis, um pentacampeão da Categoria, entre outros. Com estas e outras estrelas, a Stock Car deu início a temporada de 2021. Primeiro devo registrar que é uma vergonha o fato de uma Categoria com este plantel, com uma organização de dar inveja em grandes Categorias Mundiais de Automobilismo, mais uma vez tenha seu nome manchado, por atuações desastrosas de comissários, que ainda não aprenderam, mesmo tendo todos os recursos, julgar ações “desportivas” durante a corrida. Atitudes como, ultrapassar em bandeira amarela, sobreposição de carros durante um pit stop, condutas antidesportivas, enfim, tudo que foi muito bem mostrado para o público, nas diversas plataformas, não valeu, inclusive uma cerimônia de pódio. É lamentável como entra ano, sai ano, as atitudes de u