A Turismo 1.4 Brasil desembarcou em São Paulo para sua segunda etapa, com um grid de respeito e até mesmo uma corrida noturna, palco perfeito para o piloto de Olinda no Pernambuco se destacar e mostrar que a região nordeste é rica em novos talentos. O próprio Rogerio já havia se destacado em Interlagos em outra categoria tempos atrás, a Formula Delta.
Com atuações solidas nas categorias regionais, a opção pela Turismo 1.4 BR foi natural já que é a porta de entrada mais disputada e técnica entre as categorias preparatórias. Mas a emoção vivida em Interlagos no último final de semana superou os melhores sonhos do piloto, conforme ele mesmo conta:
Com problemas que foram desde atraso
de voo até a troca de motor do carro #111, o que seria uma incógnita na
corrida, Rogerio Neto teve seu primeiro contato com o carro e com a pista de
Interlagos, na formação do grid de largada para as duas baterias do domingo. A
resiliência é uma característica comum entre os irmãos nordestinos, e nos pilotos
ela parece se multiplicar, e foi com este espirito Rogerio Neto foi para pista.
“A equipe Bastos fez um trabalho brilhante no carro após a classificação e deixou ele bem acertado, já nas primeiras voltas senti que tinha um equipamento capas de brigar lá na frente. Vindo de P6, larguei bem e me mantive na briga do TOP 3 a todo momento. Mas uma disputa mais acirrada com o Éder (Melhorim) na primeira metade da prova fez com que o Thiago Takagi abrisse uma certa vantagem. Na segunda metade da prova vim tirando a diferença e cheguei em P2. Na segunda corrida, larguei muito bem e tomei logo a liderança, a qual disputei com pelo menos três pilotos diferentes, principalmente com o Rodrigo Moreno. O carro estava bem equilibrado, mas ainda assim fui ameaçado a corrida toda, mas no fim deu tudo certo e consegui uma das vitorias mais suadas da minha carreira, aquelas para lavar a alma. Na volta de retorno após a bandeirada, foi impossível conter as lagrimas, nessa hora veio todas as dificuldades que passei durante o fim de semana na cabeça, a ausência nesta corrida do meu pai (Eduardo Pinheiro) e meu avô (Rogerio Santos conhecido como O Jegue voador, lenda do automobilismo Pernambucano) esta foi uma das poucas corridas minhas em que eles não estiveram presentes. Depois foi subir no teto do carro e extravasar a emoção. Agradeço demais a equipe bastos, o Breno, todos os mecânicos que fizeram um trabalho fantástico. Agradecer também ao meu patrocinador Petrovia Combustíveis e a Brabu´s Marketing. Agora é partir para a terceira etapa em Guaporé com todo o gás.
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