Pular para o conteúdo principal

Sprint Race, mais “forte” em 2014.

Foi apresentado dias atrás, o carro de 2014 da Sprint Race, se valendo da velha máxima de que “em time que esta ganhando não se mexe” o carro esteticamente nada mudou, porem o motor ficou mais apimentado, os carros serão equipados com um propulsor V6 da GM de 3.6 litros gerando 278 cv,  o que deve tornar os SR ainda mais prazerosos de se guiar sem dúvida. Os custos pra se andar na categoria continuam muito atrativos o que faz da Sprint Race a melhor opção para quem busca um carro altamente seguro, ainda mais veloz, a um custo dentro da realidade, a temporada inteira de 2014 terá um custo de 240 Mil, sendo oito etapas com rodadas duplas, a um valor de 15 Mil por corrida, lembrando que este valor é para quem fechar a temporada inteira.
Minha opinião:
Os números comparados ao equipamento e ao prazer que se sente ao pilotar o Sprint Race é quase uma piada, o carro é seguro, pregado no chão e proporciona um vácuo inacreditável. O motor novo reforçara ainda mais estas características sobre tudo nas retomadas onde o motor da primeira versão, o de 2012 sofria um pouco.
O projeto todo, a forma de disputa a equalização fina dos carros estão acima da média, com certeza, mas aí é que também está o ponto negativo. A Sprint Race deveria ser a categoria perfeita para pilotos que estão saindo do Kart e já tem em mente fazer carreira em carros de Turismo, eu diria que seria o melhor “primeiro passo” para quem sonha com a Stock Car, mas na pratica, a Sprint Race ainda é uma mescla entre gentleman drivers, masters e alguns pilotos jovens. Em minha mente utópica e sonhadora, gostaria de ver o grid todo formado por garotos de no máximo 18 anos, um apoio maior por parte de Empresas e da própria Confederação que de certa forma contribuiu para a decadência do automobilismo de Formula no país, que hoje com raras exceções sobrevive em alguns campeonatos totalmente independentes, e me parece, se preocupam muito pouco também com estes garotos que se formam no Kart. Talvez os pais e patrocinadores destes garotos ainda não se deram conta de que pelo custo de um Brasileiro de Kart, se colocar na ponta do lápis, é mais atrativo e visível uma etapa da Sprint Race, talvez até mesmo a presença de pilotos mais experientes afastem os garotos. Enfim, isto não é responsabilidade de quem organiza a categoria, o campeonato esta ai, estão investindo ano a ano, corre na categoria quem quer.

Em suma, este já é o terceiro ano da Sprint Race e a cada ano uma novidade, uma evolução, o que mostra que os organizadores estão preocupados em fazer com que a categoria tenha uma vida longa.

Postagens mais visitadas deste blog

Quanto Custa? Parte 1: Formula 1600, Formula Inter e Formula 3.

Qualquer piloto que ingresse no Kart, com raras exceções, tem como objetivo uma carreira no automobilismo, num primeiro momento não há piloto jovem ou pai de piloto que não tenha se imaginado, ou imaginado o filho, chegando a Formula 1. Lamento dizer, mas este sonho se torna cada vez mais difícil de alcançar e por muitos motivos. Um deles é a falta de planejamento e de alternativas que devem ser pensadas já no inicio da carreira no Kart.  Pais, managers e treinadores devem ter em mente e passar isso ao piloto, que embora o sonho seja a Formula 1, existem outras categorias espalhadas pelo mundo onde se pode ser profissional e viver de automobilismo, e mesmo seguindo com o sonho de chegar ao topo, existem etapas que devem ser respeitadas ainda dentro do automobilismo nacional a fim de ganhar experiência e progredir de maneira que cada degrau seja vencido rumo ao objetivo traçado. Nesta primeira parte, vamos mostrar algumas alternativas para quem pretende seguir carreira no automob

Piloto é Atleta?

Como sempre, um assunto é noticiado, o sensacionalismo é feito, a pseudo “imprensa” acompanha, porem pra cada fato novo, cada morte nas pistas, cada burrada da Confederação, é bem comum os “jornalistas” apontarem um fato, focarem no acontecido e bater na mesma tecla até aparecer outro fato. O difícil é ver alguém disposto a discutir fatos, dar soluções levantar questões. O assunto da ultima semana foi um novo caso de doping no Automobilismo, mais não parece estranho o próprio termo “doping no automobilismo”? Pouca gente sabe, e os sensacionalistas se “esquecem” de explicar que as leis anti-doping mundiais, as quais a FIA e CBA obedecem, foram criadas para impedir que “atletas”, pudessem levar vantagem em competições sobre outros “atletas”, através do uso de substancias que de alguma forma, aumentem a resistência ou potencia física. Atleta: 1 Pessoa dedicada a pratica de exercícios físicos; ginasta. 2 pessoa que pratica esportes, jogador; esportista. 3 pessoa robusta. (Dicionário Luf

William Starostik: suspenso por 30 dias.

O ultimo comunicado da CBA, convocando empresas para Promover o Campeonato de Caminhões causou tanto alvoroço que outro comunicado, este do STJD, acabou passando quase despercebido. Segue comunicado: O que me estranha em todos estes casos de doping, e não são poucos, é que as punições quase sempre vêm em períodos de recesso dos campeonatos ou em que o Piloto em questão não esta disputando campeonato algum. Chamam isto de afastamento preventivo, tudo bem, pode ser que estejam esperando a contraprova para realmente atestar uso de substância indevida. Mas e se a contraprova der negativo? Neste caso o piloto já foi exposto, porem e se realmente for atestado positivo. Já que os trinta dias de afastamento contam na pena principal, que pode ser de 1 a 12 meses. Digamos que a pena fosse de 1 mês de afastamento, então o piloto já a teria cumprido durante o afastamento preventivo certo? Aí eu pergunto; Tem campeonato Brasileiro de Marcas rolando durante estes trinta