Sendo este ano de final 13, numero que
foi praticamente banido das pistas de corrida por questões supersticiosas, o
que podemos esperar de bom? Em nosso automobilismo Brasileiro este será apenas
mais um ano, pois da forma que vem sendo administrado, todo ano para nós tem
sido um ano 13. Mortes de pilotos, descaso com o público em geral, autódromos
sendo destruídos e depredados, federações às moscas e uma Confederação que não investe um único centavo em formação
de novos pilotos. Você pode até perguntar, mas e a seletiva Petrobras? E o
próprio nome já responde de onde vem o dinheiro.
Na Formula 1 voltamos a ter apenas um
piloto competindo, sim apenas um competindo, Felipe Massa, pois Luiz Razia a
exemplo de dezenas de outros Brasileiros que chegaram a formula 1, por pressa
ou ingenuidade dos seus empresários, ira pilotar uma “cadeira elétrica” e não
um carro de Formula 1. A Marussia esta longe de ser uma Equipe competente para
disputar a GP2 e esta na Formula 1 simplesmente porque a Formula 1 é nada mais
que um negocio e para os homens de
negócios de lá, que se dane o olho direito da Maria de Villota, que se dane o
tal Luiz Razia que o que tem de fazer é depositar a grana no dia certo, sentar a
bunda naquela carroça e sair dando autografo dizendo ser Piloto de Formula 1.
Glamour, isto não é privilegio apenas
do “Mundinho Maravilhoso” de Bernie Eclestone, aqui no Brasil temos também o
“Mundo Mágico” de Carlos Col, e isso não é problema deles, tanto Bernie quanto
Col, guardadas as proporções, sabem promover seus espetáculos, para a alegria
da Playboyzada que com apoio da empresa do pai, do tio ou do amigo que deve
favor, compram suas cadeiras, algumas até melhores que a da Marussia é verdade,
e se intitulam Pilotos. O mais novo membro deste “Mundo Mágico” infelizmente, é
Rubens Barrichello, digo infelizmente porque tanto ele como Cacá Bueno, Ricardo
Mauricio, Max Wilson, Thiago Camillo, Rodrigo Sperafico e Allan Khodair se
colocam por vontade própria no mesmo nível dos mauricinhos pagantes. O 2013 na
Stock Car esta mais 13 do que nunca, basta olhar para os pilotos que deixam a
categoria por perderem a vaga para algum pagante, veja quem sai e quem entra.
Saem Ricardo Sperafico, Pizzonia, Lossaco e Maluhy, entram Justino, Cavaleiro e
Pimenta. Consegue entender o que digo? Vamos alem, nos últimos anos a Stock Car
perdeu Tarso e Thiago Marques, Juliano Moro,Ruben Fontes, Enrique Bernoldi e
Antonio Jorge Neto e entrou quem?
Mas a maior perda da Categoria foi
noticiada aqui com exclusividade, a Rede Globo que não vai mais transmitir as
corridas, isso faz com que o efeito 2013 atinja até os patrocinadores que foram
enganados pela maioria dos pilotos e equipes num ato de quase estelionato, pois
já na corrida de Brasília do ano passado a Vicar em reunião com as equipes e
pilotos, adiantou que as corridas não seriam transmitidas, porem pilotos e
equipes, continuaram vendendo suas cotas de patrocínio usando a Globo como
principal argumento de venda. Business, e em negocio vale tudo, pelo menos na
visão daqueles que só permanecem na Stock Car por ter comprado a vaga de
alguém, seja proprietário de equipe ou pseudo Piloto.
Isso quer dizer que nada de bom
acontece no Automobilismo? Não, e tenho plena convicção em dizer que só
permaneço respirando este ar, que muitas vezes cheira a peixe podre, porque
algumas coisas boas ainda acontecem. A noticia boa da vez é a Sprint Race, que
lançada no ano passado, é a categoria de automobilismo não amador, mais
acessível do Brasil, e esta cumprindo o que promete, provar que automobilismo
pode ser feito de forma responsável, profissional e a um custo que permita que
pilotos recém-saídos do Kart, tenham uma alternativa barata e competitiva para
seguir com suas carreiras. Tem também o Brasileiro de Marcas, que embora organizado
pela mesma empresa que organiza a Stock Car, esta pelo menos por enquanto
blindada aos pagantes com raras exceções, por ser um campeonato de montadoras,
estas tem influencia direta na contratação dos pilotos e exigem pilotos de
verdade.
Voltando ao Exterior, 2013 também tem
tudo para ser o ano do Brasil na Nascar com Nelson Piquet Jr que após ser o
primeiro Brasileiro a vencer na Nation Wide e na Truck Series agora vai atrás
de ser também o primeiro Campeão na categoria e fazer historia. Mas isso ao mesmo
tempo que comemoramos, ficamos um tanto quanto desgostosos pois entra ano, sai
ano, e estamos falando sempre dos mesmos sobrenomes, Piquet e Fittipaldi, que
ainda fazem algo pelo automobilismo ainda que indiretamente, pois o que fazem é
em primeiro lugar para beneficio próprio, mas de uma forma secundaria defendem
as nossas cores. Não eu não me esqueci do sobrenome Senna, apenas acho que este
morreu com o Airton, infelizmente.
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