Pular para o conteúdo principal

Sprint Race: Categoria já esta em 2013.


O Campeonato que trouxe um novo conceito para o automobilismo Brasileiro segue inovando e já apresentou as mudanças para a temporada de 2013. O conceito básico continua o mesmo, oferecer um equipamento de ponta, com uma organização de ponta e a um preço de regional de Marcas. Como isso é possível? Não tem segredo, grande parte dos custos é subsidiada pelos Patrocinadores do Evento, o que cabe ao Piloto acaba sendo um valor bem acessível, todos os carros preparados por uma só Equipe, isso garante uma maior igualdade de condições de equipamento e traz o custo ainda mais para baixo. Para o Piloto, basta levar seu equipamento pessoal, macacão, capacete e acelerar.
Outro ponto interessante é que o Piloto tem a opção do Seguro, que cobre os danos provocados em possíveis batidas, o valor é diluído entre as etapas se tornando baixo.
Tudo isso é importante, mas e o carro? Também vem com novidades, a categoria passa a contar com dois tipos de carros e com isso criando duas categorias em uma. A primeira é a dos carros que disputaram a Temporada 2012, com motores de 195cv, a segunda é uma evolução com 215cv, novo coletor e suspensão atualizada que torna o carro aproximadamente 3 segundos mais rápido. O formato da corrida será semelhante ao que vemos nos campeonatos de GT, com os dois grupos de carros andando juntos na pista. Toda esta evolução terá um custo entre cinco e oito Mil de diferença com relação ao carro de 2012.
O calendário também já esta definido, serão 16 Corridas em 8 Etapas, todas com transmissão ao vivo pelo Bandsports. O que na minha opinião é bem melhor que TV aberta por ser um canal direcionado para o publico que gosta de esporte e que conta atualmente com 2.600.000 assinantes. Veja as datas e locais:
16 de Maio – Curitiba
13 de Abril – São Paulo
18 de Maio – Londrina
15 de Junho – Curitiba
13 de Julho – São Paulo
24 de Agosto – Cascavel
19 de Outubro – Curitiba
14 de Dezembro – São Paulo
Agora o mais importante, para pilotar um carro, que ao meu ver, só se compara aos carros da Copa Montana (extinta) e da Stock Car, guardadas as proporções em termos de potência, o custo total anual fica em torno de 213 Mil Reais, que divididos pelo numero de corridas chegamos a um valor de pouco mais de 13 Mil por corrida ou 26 Mil por Etapa.
Tem mais, para os Pilotos que fecharem o contrato anual, ainda há um desconto de 12% sobre este valor e de “lambuja” ainda levam o Layout do carro, treino extra, macacão personalizado, alem da participação no game da categoria que é outra novidade, pra finalizar ainda paga tudo em 12x. Conhece outra categoria com estas características? Pode ser que sim, mas e com este preço?
Enquanto os organizadores tiverem este pensamento, que é bem contrario à tudo que vemos por aí, a Sprint Race com certeza terá vida longa.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quanto Custa? Parte 1: Formula 1600, Formula Inter e Formula 3.

Qualquer piloto que ingresse no Kart, com raras exceções, tem como objetivo uma carreira no automobilismo, num primeiro momento não há piloto jovem ou pai de piloto que não tenha se imaginado, ou imaginado o filho, chegando a Formula 1. Lamento dizer, mas este sonho se torna cada vez mais difícil de alcançar e por muitos motivos. Um deles é a falta de planejamento e de alternativas que devem ser pensadas já no inicio da carreira no Kart.  Pais, managers e treinadores devem ter em mente e passar isso ao piloto, que embora o sonho seja a Formula 1, existem outras categorias espalhadas pelo mundo onde se pode ser profissional e viver de automobilismo, e mesmo seguindo com o sonho de chegar ao topo, existem etapas que devem ser respeitadas ainda dentro do automobilismo nacional a fim de ganhar experiência e progredir de maneira que cada degrau seja vencido rumo ao objetivo traçado. Nesta primeira parte, vamos mostrar algumas alternativas para quem pretende seguir carreira no aut...

Piloto é Atleta?

Como sempre, um assunto é noticiado, o sensacionalismo é feito, a pseudo “imprensa” acompanha, porem pra cada fato novo, cada morte nas pistas, cada burrada da Confederação, é bem comum os “jornalistas” apontarem um fato, focarem no acontecido e bater na mesma tecla até aparecer outro fato. O difícil é ver alguém disposto a discutir fatos, dar soluções levantar questões. O assunto da ultima semana foi um novo caso de doping no Automobilismo, mais não parece estranho o próprio termo “doping no automobilismo”? Pouca gente sabe, e os sensacionalistas se “esquecem” de explicar que as leis anti-doping mundiais, as quais a FIA e CBA obedecem, foram criadas para impedir que “atletas”, pudessem levar vantagem em competições sobre outros “atletas”, através do uso de substancias que de alguma forma, aumentem a resistência ou potencia física. Atleta: 1 Pessoa dedicada a pratica de exercícios físicos; ginasta. 2 pessoa que pratica esportes, jogador; esportista. 3 pessoa robusta. (Dicionário Luf...

Formula 1: Quanto cada piloto recebeu por ponto conquistado em 2017

Prestes a iniciar a temporada 2018, com todos os assentos já ocupados, contratos milionários já assinados, é hora de vermos se em 2017 valeram a pena estas contratações. O melhor retorno que um piloto pode dar aos salários que recebem, com exceção do título, que fica apenas com um deles, são os pontos conquistados, para algumas equipes um único ponto pode significar milhões de euros. Sendo assim, vamos analisar de forma simples, que custou caro, e quem foi uma verdadeira pechincha para suas Equipes. Começando pelo piloto mais “caro” do ano e talvez da história da Formula 1, pelo menos nos anos recentes, é ele, Fernando Alonso, sim, um dos melhores pilotos em atividade porem numa infeliz McLaren equipada com motor Honda. Alonso recebeu em 2017 nada menos que €1.100.000,00 (Euros) por cada ponto conquistado no campeonato, uma vez que marcou apenas  17 pontos e recebeu um salário anual de €18.700.000,00. Com um salário exatamente igual ao do Espanhol, o Inglês Lewis H...