Sim existe vida automobilística
alem da Formula 1, e foi preciso acima de tudo coragem para Nelsinho Piquet
virar as costas para seu próprio sonho de um dia ser um Campeão Mundial e mais
do que isso, deixar para trás toda uma infância e juventude de preparação
exclusivamente pensada em chegar ao que ele mesmo achava ser o topo. Porem o
topo estava um degrau acima. Um perfeito desconhecido na America, vivendo uma
vida simples em Charlotte, foi trilhando novamente seu próprio caminho, foi
como começar de novo, tudo diferente, o carro, as competições, não foi fácil,
mas quem disse que seria?
Automobilismo é para os fortes,
para uma espécie muito rara de homens que se confundem com a própria Fenix, e
se reinventam. E ele soube se reinventar, olhar para frente e de uma forma diferente da que imaginava anteriormente, entrar para a historia.
Nelson hoje teve seu dia de
Emerson, tornou-se o primeiro Brasileiro a vencer uma corrida de Nascar em uma
divisão Nacional, a Nationwide, desbravando a emblemática Categoria mais
popular dos Estados Unidos, mas do que isso, teve um dia de Senna, ao repetir o
gesto de levar a bandeira do Brasil para
o alto do pódio, com ela, uma legião de pessoas, que como eu, sabiam que seria
uma questão de tempo para que o sobrenome Piquet voltasse a nos dar alegria, e orgulho,
confesso, não imaginava que seria tão cedo. Um Piquet tendo um dia de
Fittipaldi e repetindo um gesto de Senna. Nosso automobilismo após tantos anos
ainda se resume nestes três sobrenomes, e que bom que a família é grande.
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