A reação de Felipe Massa nas ultimas três corridas, deixa claro que ele pretende reagir e espantar a má fase que já vem desde a temporada passada. Um pouco tarde demais, pois declarações de Stefano Domenicali já mostram uma inclinação da Ferrari em encontrar alguém digamos mais talentoso para a segunda vaga de Piloto, ou segundo piloto para a vaga, entenda como quiser. Quanto a ser segundo ou primeiro dentro de uma equipe, está aí Jason Button que não me deixa mentir, que quem determina o primeiro ou segundo piloto de uma equipe são os resultados. Resultados que Massa até vem tentando mostrar nos treinos pelo menos, nas ultimas duas corridas ele se classificou à frente de Alonso, porem, alguém precisa avisá-lo de que classificação não vale pontos, e o que conta é o resultado da corrida, e neste caso ele chega sempre atrás do companheiro.
Acredito e podem anotar, Massa não fica na Ferrari após o contrato, a equipe procura um jovem talento ou um talento jovem para a vaga, Felipe já não é mais jovem, e me parece que também se esqueceu de ser talentoso. A Ferrari já deu claras dicas de que tem suas portas abertas para Hamilton ou Vettel se estes se dispuser, Vettel duvido que saia da RBR nos próximos três anos, porem Hamilton, este já completou seu ciclo dentro da McLaren e poderia sim mudar para a Equipe que não por resultados mais por historia, é o sonho de consumo de qualquer piloto do mundo, afinal, quem não gostaria de guiar uma Ferrari e mesmo já sendo campeão mundial, ser campeão pela Ferrari tem um sabor totalmente diferente, é como entrar para historia duas vezes ao mesmo tempo. Esta chance Massa já teve e perdeu, não por culpa, mais por circunstancias que o próprio destino nos coloca, prega peças e escolhe quem ele quer pela sorte, e sorte, Massa também não tem.
O ano de 2012 não definirá se Felipe permanece ou não na Ferrari, mais sim definirá por qual das portas ele sairá, se a da frente de cabeça erguida ou a dos fundos. Já são duas temporadas sem resultados, e uma terceira, acabaria com as pretensões dele de ir para uma equipe de ponta. Fracassar em 2012 seria repetir o fracasso quando em sua estréia na Formula um onde foi demitido da então Sauber, hoje, anos depois, fracassar seria provar que Peter Sauber estava certo.
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