Fim da novela, o Russo Sergey Sirotkin foi anunciado ontem pela Williams como piloto oficial da equipe ao lado do Canadense Lance Stroll.
Surpresa? Não, nenhuma.
Sirotkin é um super piloto? Não, não é.
As opções da Williams não eram as mais empolgantes desde o inicio, afinal, Paul Di Resta e Robert Kubica eram os que tinham para o momento, dentro da combinação que a equipe procurava, piloto bom e pagante. E foi justamente neste quesito que Sirotkin roubou a cena dos demais concorrentes.
Embora não admita a Williams queria Kubica até os ultimos minutos, mas não se dispunha a bancar a devolução de uma pequena fortuna recebida pelo Polonês de sua seguradora logo após seu acidente.
Kubica que será piloto de desenvolvimento da Williams em 2018 ainda sonha com uma vaga de titular em 2019, mas sabe que não será fácil.
O jovem piloto Russo, que como já disse, não é nenhum gênio, mas é rápido e está levando uma boa grana, pelo que mostrou nos treinos pós-temporada, sendo bem mais rápido que Kubica e Di Resta, tinha tudo a seu favor, a juventude, o dinheiro e a pilotagem, que se não foi extraordinária, foi o suficiente para colocar uma pulga atras da orelha dos chefes da Williams, e deu certo.
Não me atreveria a comparar Sergey com Massa, nem caberia aqui, mas com os seus rivais diretos pela vaga na equipe, eu diria que ele passou por cima até aqui em todos os quesitos, mas os desafios do Russo estão só começando, ele encontrará uma equipe toda trabalhando para Stroll e terá de conquistar seu espaço o mais rápido possível e tentar mostrar já na Austrália para que veio.
Capacidade para bater Stroll eu acredito que tenha, resta saber se sua capacidade será realmente aproveitada na Equipe, ou só mesmo o seu dinheiro, vamos aguardar.
