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A resposta de Alceu Feldmann.

Todos já sabem minha opinião sobre anti-doping em automobilismo, quem ainda não sabe veja aqui: Piloto é atleta?
Nos últimos dias mais um caso veio a tona, e com ele mais uma vez os equívocos daqueles que esperamos mais seriedade e profissionalismo, e sempre ficamos apenas esperando. O site Tazio na semana passada trouxe o seguinte título sobre o tal caso: Alceu Feldmann é suspenso por 30 dias ao ser pego em exame anti-doping. Obviamente qualquer um que ler tal título ira entender o mesmo que eu entendi ao ler. Mas o que realmente aconteceu, foi que ele foi convocado para fornecer material para exame anti-doping e se recusou, com ele foram também convocados Cacá Bueno, Daniel Serra e Ricardo Mauricio. Alceu se recusou a fornecer material, por tanto, não foi pego no exame conforme noticiado e os motivos pelo qual se recusou ele explica em nota que segue.

Há mais de dois anos, tenho autorização (verbal e por e-mail) do diretor médico da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e de outros especialistas indicados pela entidade para tomar um medicamento - que, inclusive, não traz nenhum tipo de benefício físico para a prática do esporte. Desde então, aguardo uma TUE (Therapeutic Use Exemptions) - autorização oficial para uso do medicamento.
Mesmo assim, fui chamado para a realização do exame antidoping após a etapa de Stock Car realizada no Velopark (RS).
Como tinha autorização, mas ainda não tinha a TUE em mãos, apesar de tê-la solicitado inúmeras vezes, e por não ter garantias por parte da entidade de que não seria punido, optei por não fazer o exame - seguindo orientação de meus advogados.
Toda a documentação está em poder da CBA e aguardo ansiosamente pela solução do caso.
Atenciosamente,
Alceu Feldmann

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