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Caso Hankook: Conclusões que nos dão o direito de chegar.

De desconfianças mutuas à pneus viajando para a Coréia, quais são os fatos? Opinião Regii Silva: Antes de mais nada, vamos esclarecer o seguinte, não vou tratar aqui de suposições ou teorias da conspiração. O pouco que até aqui foi revelado, já é material suficiente para que se possa entender muito do que, há tempos, é alvo de conversas de corredor na maior categoria do automobilismo nacional. Na tarde de ontem, após o conhecimento do resultado da investigação da fabricante dos pneus utilizados pela Stock Car, fiz uma postagem em meu Instagram buscando entender a falta de um comunicado da Categoria e da própria CBA a respeito. Imediatamente mais de uma dezena de pessoas ligadas de alguma forma com a Stock Car me procuraram, lembrando até os bons tempos deste blog que nunca se omitiu em dar luz aos assuntos que sim, dizem respeito ao público. Pilotos, mecânicos, chefes de equipe e entre eles o chefe de uma das equipes punidas. Vamos aos fatos:   Os pneus recolhidos dos carros das equipe
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Quanto custa? Do kart à Formula 1. (2024)

  Antes de ingressar no Kart com o sonho da Formula 1, seria bom saber quanto custa, não é? As duas frases mais repetidas no meio do automobilismo são; automobilismo é muito caro e é muito difícil conseguir um patrocínio. Isso porque a maioria esmagadora dos praticantes não planejam de forma adequada sua participação neste esporte. Os valores que passo a relatar são com base no ano de 2023 e tem como base o caminho natural que um piloto deve percorrer para chegar ao topo do automobilismo. Kart: Dos 6 aos 14 anos, período em que o piloto figura entre as categorias Mirim e Graduados. Sempre considerando que este piloto tenha como meta a Formula 1, o valor investido durante estes 8 anos não será menos que 1,8 a 2 Milhões de reais, incluindo equipamentos, inscrições em campeonatos de relevância, viagens, hospedagens, etc. Pode parecer um valor exorbitante num primeiro momento, mas lembre-se que estamos falando de um período de 8 anos. FIA Formula 4: Considerando uma permanência

O Brasil que viveu Ayrton Senna

  Ayrton foi e é melhor piloto até os dias de hoje e espero que não seja o melhor de todos os tempos, pois desejo que nossos filhos e netos vivam algo tão grandioso. É comum vivermos no passado, os da minha época dirão, eu vi Piquet e Senna, os mais velhos que eu, dirão; “Eu vi Lauda, Emerson e Hunt”. No futebol cravamos, ninguém foi melhor que Pelé e nem haverá outro. Concordo, não haverá outro, mas sempre haverá alguém com capacidades iguais ou até maiores e estas capacidades devem ser encorajadas, não reprimidas.   Ayrton Senna foi o melhor que vi nas pistas, disso não há a menor sombra de dúvida, mas o que faz com que milhões de brasileiros que jamais assistiram uma corrida sua, no dia primeiro de maio, tenham uma sensação de que é dois de novembro, absolutamente não tem a ver com o Piloto, mas sim com o brasileiro.     Era 1985, a esperança de um povo estava sendo recuperada, após o movimento das eleições “diretas já”, o Brasil decretava o fim do regime militar e via na

FORMULA 1: E se Logan Sargeant fosse brasileiro?

  O Piloto americano teve de ceder seu carro para o companheiro de equipe, após Alex Albon ter destruído seu chassi em acidente. Automaticamente o comentário de parte da equipe de transmissão da Band foi; “esta é a maior contribuição do piloto para a Williams desde que foi contratado” . Opinião Regii Silva: A condição imposta ao piloto da Williams foi humilhante? Sim. A condição imposta ao piloto da Williams deveria ser motivo de chacota para o narrador e um dos comentaristas? De maneira nenhuma. Ao pedir que Logan cedesse o carro para Albon, a equipe Williams alegou que o piloto Tailandês tivesse mais chance de pontuar, isso é verdade, tanto que Alex ficou a uma posição da zona de pontuação. A ironia usada na transmissão foi desnecessária justamente por ser uma situação óbvia. Não havendo a menor necessidade de diminuir o piloto, ou colocar isso de forma depreciativa. Mas esse tom de chacota sempre aparece quando se trata de pilotos tidos como pagantes.   Façamos um simples ex

NASCAR Brasil deixa de ser “escala” para se tornar “destino final” no automobilismo brasileiro.

  A Sprint Race cresceu e já não cabe mais ser vista como categoria de passagem, pelo contrário, com a união com a NASCAR, se torna o último degrau rumo a carreira internacional. Opinião Regii Silva:   A frase acima pode parecer um tanto quanto exagerada, aos 12 anos de idade, a categoria ainda é um embrião se comparada à velha senhora Stock Car. Comparações entra ambas nem cabem aqui. Mas a Sprint Race, que agora passa a se chamar NASCAR Brasil, em pouco tempo de vida conseguiu o que a Stock Car até tentou no passado sem muito sucesso, a chancela da maior categoria de Stock Car´s do mundo, sim vem de lá o nome e o conceito de “vencer na pista no domingo e vender nas lojas na segunda”. A partir desta temporada a categoria norte-americana não só emprestará o nome, mas muito de seu regulamento para a caçula brasileira, e mais, até a premiação dos campeões de 2023 será realizada no NASCAR Banquet Awards juntamente com os vencedores da Cup, Xfinity e Truck além das demais divisões.

Em 2023 o automobilismo será ainda mais difícil e inacessível, sabe por quê?

  Ano após ano, atletas repetem os mesmos erros e esperam que uma simples mudança de calendário traga algo diferente. Ignorar um espaço de tempo a espera de um dia ou mês especifico, é o famoso sextou, que começou com uma brincadeira em redes sociais e está cada vez mais presente no inconsciente coletivo, tornando a segunda-feira cada vez mais odiada e o final de semana cada vez mais aguardado. Mas o que isto tem a ver com o automobilismo? Pra mim, 2023 serão 365 dias ouvindo os mesmos mantras “automobilismo é muito difícil” ou “é impossível conseguir um patrocínio” entre outros. A questão é o que você fez de janeiro a dezembro do ano para que esse seja diferente? A grande maioria só reclamou mesmo. Estamos no dia 12 de janeiro e já fui procurado por três pilotos me pedindo conselhos de como conseguir viabilizar o ano que já começou e estão sem perspectivas. Curiosamente um destes estava na lista de 5 pilotos para os quais enviei um convite para uma Mentoria especifica, justamente para

Stock Car: Caos nos boxes poderia ter sido pior.

  Três carros batidos, três mecânicos feridos e mais de um minuto para a direção de prova tomar uma atitude. Opinião Regii Silva: Primeiro o mais importante, os mecânicos da RCM, Eslaeu Correia, Daniel Asensio e Lucas Loures estão bem e já voltaram para Curitiba. Segundo e menos importante, o incidente. Culpar o autódromo de Santa Cruz do Sul, seria como descobrir uma traição no sofá de casa, vender o sofá e seguir a vida. A pista está lá a anos, a largura do pit-lane é a mesma a anos e a Stock Car conhece bem a pista, corre lá por que quer. Num incidente como estes, não existe vilão, o que existe são tomadas de decisões certas e erradas. Errada como a liberação do carro #5 de Denis Navarro, basta rever o lance para perceber que o mecânico que segura o “pirulito” está olhando diretamente para o que troca o pneu e assim que a troca termina ele libera o carro e só depois olha para a pista. Culpado? Não pelo acidente, mas sim por liberar o carro no momento errado. Vale dizer que pra